quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

DOCE MEDO


Doce medo
Tenho medo da dor de tua ausência
que me queima por dentro.
E da ternura eu tenho medo, dessa
beleza das noites secretas
quando chegas
sempre como se fosse a única vez.
Tenho medo de que um dia queiras
cessar esse rio de águas ardentes
onde mais do que
os corpos tocam-se as almas,
anjos desatinados luzindo no breu.
(Lya Luft)

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