terça-feira, 16 de novembro de 2010

Antônio Poeta


Equilíbrio!
Equilibre-se minha flor!
Não me argua, não me acua,
não duvide de mim, de meu querer,
pois é simplesmente a paixão e o amor,
que me sustentam e me fixam unido a você.
Por que então brigar,
nos ferir, nos magoar?
Você é toda a minha vida,
minha musa única e querida,
sem você não impetro nem poetar.
Nunca procurarei outro alguém,
não sou louco em me arriscar
ao tentar manipular a sorte
e a perder meu doce bem.
Isso seria quase a morte.
Não cobiço por outro gosto,
outro corpo, outra pele:
Você me maravilha,
me enobrece
e delicia!
Ter outra só afirmaria
completa insensatez,
seria eu versus mim,
a cultivar e brotar
a auto-morbidez.
(Antônio Poeta)

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