domingo, 7 de fevereiro de 2010

SERÁ?


SERÁ?

Florbela, eras Poeta ou uma Adivinha?
Como é que conseguiste a tempo tanto,
Com rimas, com lirismo e com encanto
Trazer em seus sonetos coisas minhas?

Que dom sagrado este que tu tinhas?
De marear os olhos ,quase pranto
Quando descubro ali, cheio de espanto
Minha vida toda escrita em suas linhas?

O amor que tanto quis e nunca veio,
O mundo como vejo, como creio
Meus medos, minha vida fracassada...

Florbela, tu escreveste tudo, tudo
Que as vezes, eu lá bem fundo me iludo...
...Quem sabe eu sou você reencarnada?
(Jenário de Fátima)

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