quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Quero-te!


Quero-te!

Quero esse teu corpo
apetitoso e melindroso,
esse teu jeito iluminado,
essa tua forma tão ímpar
de passear através da vida.
Quero tua alegria, esperança e crença
de que tudo um dia, naturalmente se transformará,
desde que nós os humanos não descontinuemos de nos amar.
Quero teu modo criança,
repleto de estripulias,
que me ergue do siso
e tanto me agracia.
Desejo ser corrompido
por teus preceitos e hábitos,
invadido pelo teu estilo de viver.
Sentir-me adentrado pela magnitude
e todo magismo e meiguismo do teu proceder.
Dou-te a mão à palmatória, és erudita e notória,
me ensina, me acode, me sacode, preciso aprender.
Resumindo tudo, tudo mesmo, o que eu mais ambiciono
é me metamorfosear em paz e ser afável assim: Assim viver!
(Antônio Poeta)

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