quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ao Crepúsculo

Ao Crepúsculo

Os lírios abrem no crepúsculo calmo.
O céu anda um langor frouxo,vago, flores
vermelhas espalhadas pelo chão, salmo
recitado pela força dos amores!

Esperança desce com o crepúsculo,
pássaros procuram local para dormir,
tristemente cantam o amor, corpúsculo
dança no ar, anuncia a noite suave, refletir

os sonhos cheios de bruma, tão vagamente
adormecidos! Fim de tarde, penumbra
tece segredo no silêncio, tão ausente,

alguém fita a imensidão, dois olhos azuis
curiosos esperam algo, doce penumbra
colorida de sonhos, dormente matiz.
(Marta Peres)

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