segunda-feira, 28 de julho de 2008

Adriano Hungaro


SONETO DAS MADRUGADAS E ALVORADAS
Madrugada tão silente e vazia
Dá-me estrelas e uma lua prateada
Nuas brilham lá no céu que é todo negro
Brilham sempre até uma nova alvorada

Brilharão antes que o sol venha ao nascente
Clareando todo negro céu com raios
Ofuscando todo brilho das celestes
Vem o dia e muda todo esse cenário

E já não há mundo silente e vazio
Nem estrelas e nem lua prateada
Não existe mais aquele céu em breu
Fulminado foi com outra alvorada

Até que a noite mude todo esse cenário
Guarde o sol e traga um céu negro estrelado
(Adriano Hungaro)

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