sábado, 7 de junho de 2008

Tão ao de leve...


Tão ao de leve...
Deixo-me esvoaçar…Não tenho asas
Ao de leve vou. Tão ao de leve
Mergulho o meu olhar noutro tão breve
Breve é a nuvem que tão leve passa.
Onde vais gaivota em voo tão leve?
O céu na noite azul, tem luz vinda da terra
A noite em brancas asas assim me encerra
Quem esvoaça? O grito? A luz? As asas?
Dou o grito à noite. Da brisa me alimento
A lágrima essa secou, levou-a o vento
Por mim a gaivota desdobrou as asas.
No céu da noite azul eu vou voando.
Uma leve brisa vai por mim passando
Por mim a gaivota desdobrou as asas.
(Aida Nuno)

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