quarta-feira, 4 de junho de 2008

MARA ARAUJO



Agora não...

Seu corpo é um animal bêbado e alado, onde reviro prazeres de carnes duras. A alma se perdeu, se escondeu a espreita, sem querer participar. se contaminar, com prazeres baratos, de goso desencantado. Instinto estabelecido, lascivo. Cru, que não alimenta. Seu corpo é menino de rua, deitado em calçadas nuas, que apara algumas paixões incertas. Teu corpo é volúpia, que se funde ao meu em madrugadas lascivas. Liberando fluidos e cheiros. Segredos abandonados, sem beijos, sem olhos, sem alma. Vagando por ruas de vontades, Apenas paixão. A alma... agora não. Deixa pra depois
(Mara Araujo)

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