terça-feira, 20 de maio de 2008

MARTA PERES


A Casa – 8
Estes nomes começaram martelar minha cabeça,
minha alma era empurrada para cima, alguém
queria levar-me para algum ponto mais alto,
meus braços caíram ao longo do corpo, parei.

Meus olhos caíram sobre a imensidão, em ponto
mais abaixo divisei uma igrejinha, ao lado árvores
floridas e um pequeno cemitério nos fundos.
Local agradável, senti paz invadindo meu ser.

De repente meus olhos pararam o passeio, uma
grande casa que mais parecia castelo medieval
surgiu na minha frente, um forte impulso me levou
a subir pela colina, como se o caminho me fosse familiar.

Do ponto onde estava divisei as franjas de areia, recife
se poucas habitações mais abaixo, um lindo jardinzinho
onde havia um canhão, talvez lembrança de guerra,
parecia um monstro ancorado naquele ponto.

Flores enfeitavam os canteiros, que já deveriam terem
sido bem cuidados, hoje bailavam ao vento, exibindo-se
para a natureza que sorria.
(Marta Peres)

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