quarta-feira, 14 de maio de 2008

Carmen Vervloet


QUANDO EXISTE AMOR
Os ouvidos se alimentam
com o silêncio da cumplicidade...
Os olhos se cumprimentam...
A alegria nos invade...
Os corpos se entende
me conversam sem falar...
As mãos se estendem
como raios de luar...
Os sonhos tão pertinentes
neste conjugar do amar
decifram sons envolventes
que se espalham pelo ar...
Sons de desejos velados
revelados pelo olhar...
Cheiro de suor exalado,
Sal que tempera este mar...
Mar de ondas oscilantes...
Branca espuma a se espalhar...
Corpos que se entregam ondulantes
No navegar deste amar...
(Carmen Vervloet)

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