sexta-feira, 30 de maio de 2008

Lenise Marques


Abri o livro... cuidadosamente, mas qual...
tarde demais, os poemas escaparam,
nacarados: azuis, vermelhos amarelos,
as asas batendo numa profusão de cores
Rimas, versos brancos, sonetos, trovas
Delicadas asas, turbilhão de sensações,
palavras em belíssimas evoluções aladas!
E me quedei absorta e deslumbrada
Pela infinita cor, movimento e paixão,
Da letra preta, imóvel sobre o papel branco!
(Lenise Marques)

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