quinta-feira, 15 de maio de 2008

CARLO MAGNO


Vozes do Silêncio
Quando andava por aí, solto
Já não via onde pousar o passo
Quando julguei encerrado o ato
Me vejo, lânguido, envolto
No claustro de minha habitação
Já havia cessado toda oração
De suplicar e pedir
Tinha aceito o pacto de existir
Sobre o palco das fantasias do amor
Silenciaram as vozes, com ardor
O discurso, queria ouvir direito
Mas fruía uma sensação no me peito
Tu jorraste em minha mão
E entendeste minha paixão
Ofertei a graça da compreensão
Refletindo luz em toda direção
Em total doação, renasce
Minha vida, afinaste
Na melodia, som e energia
Descerro toda minha alegria
(Carlo Magno)

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