segunda-feira, 12 de maio de 2008

Lenise Marques


O Poema de Barro
De barro fiz meu poema,
humilde e castanha criatura,
à minha imagem e semelhança.
Mas em seus ouvidos,
sussurraram maliciosos os anjos
com suas vozes de eternidade,
e por trás de suas pálpebras cerradas
teceram mágicas imagens de sonho.
Tolo poema! Anseia agora por asas,
que não lhe posso dar!
(Lenise Marques)

0 comentários: