segunda-feira, 14 de abril de 2008

Lou de Olivier


DANÇA DO VENTRE
Há quem me chame de Odalisca
E do meu amor ouse debochar
Esse, certamente, não se arrisca
Como homem me encarar...
Num momento diz-se garanhão
Saindo com muitas, por ele, apaixonadas
Noutro momento, diz-se na prisão
Amarrado a uma insignificante namorada...
Mal sabe ele, pobre plebeu,
Que quem decide esse impasse sou eu
Sou única, forte, mulher invencível
E seduzir-me, para ele, pode ser impossível...
Sou mulher da dança do ventre
Meu ventre é místico e sagrado
Para que um homem nele entre
Deve ser, antes, muito macho e coroado...
(Lou de Olivier )

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