LUA CIGANA
Minha cigana vem vindo
no seu carroção da noite
buscar-me para um pernoite
que já me vejo fruindo.
Lua, lua cigana
começo a ouvir o teu canto
e ainda não sei o quanto
estás perto desta "hermana".
Voarei se me quiseres
nas asas do teu luar
por suas trilhas no ar
em campos de mal-me-queres.
E quando enfim começar
o fandango de rabecas
tuas ciganas sapecas
me verão também bailar.
(Alma Welt)
1 comentários:
Oi Graci!
Que doce encontrar aqui mais um soneto da hermanita!
Grata por ela, minha linda
Lucia Welt
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