terça-feira, 8 de abril de 2008

JENÁRIO DE FÁTIMA


Estrelas...Estrelas...
Estrelas tantas a luzir distantes.
Pontinhos claros e tão pequeninos.
Mas se refletem em olhos meninos,
Tornam-se fogo por alguns instantes.
Estrelas tantas por onde os amantes
Tentam achar a lira dos destinos,
E trazem luz a fé dos peregrinos
E dão o Norte a nau dos navegantes...
Estrelas tantas, tão longínquas velas,
Azuis e brancas, rublas e amarelas
Olhem que estranho o que se dá comigo;
Como é que pode tão distante eu tê-las?!
Se quem tanto amo, junto a mim estrelas,
Por mais que eu queira ter, eu não consigo!...
(Jenario de Fátima)

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