quarta-feira, 16 de abril de 2008

EDGAR RADINS


No escuro
não me sobraram
nem os medos.

Se o mar tivesse
batido até o meu queixo
eles estariam aqui.
Me afogar
foi matar meus medos
antes de mim.
(Edgar Radins)

Na gula me perco
me lambuzo
escorrendo na minha lingua
teu doce gostode mel.
(Edgar Radins)

Se o medo
interrompe
um ato
o fatos
e perde
para mim...
(Edgar Radins)

A saudade

em meu peito
me chama.
Então
me ama
outra vez.
(Edgar Radins)

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