sábado, 23 de fevereiro de 2008

A Chama da Cabana

Quisera ser fiel signatário
De versos mil, neste Cinquentenário,
Que da cabana contassem a sua história,
Sem momentos tristes, dias só de glória.

Audaz quimera! Sonho, fantasia
Que a própria vida, em tese, contraria,
Porque não pode ser sem sofrimento
Aliviar das Almas seu tormento.

Se alguém sofre, sofres também, Cabana.
Tu que do amor fizeste a chama
Para aquecer na vida os deserdados

Que o desamor dos homens fez desgraçados.
Do Cristo recebendo excelso patrimônio,
Que tu assim prossigas, Cabana de Antônio.

Graças a Deus

( Vicente)

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