sábado, 26 de janeiro de 2008

Que venha a vida.

Caminhos incertos,
rumos distintos.
Não! Não quero os méritos;
apenas vagar nos labirintos.

Procuro a vida que me existe
nem feliz nem triste.
Vivo, por assim dizer,
sem obrigação com o dever.

Quando a tristeza
tenta tomar minha alma,
mostro-lhe minha calma
e fujo dela com destreza.

Também fujo da felicidade
pois ela só vem me procurar
para me fazer sonhar
com sua falsa eternidade.

Das duas hei de escapar;
deixo-as...sem nelas acreditar.
E a elas não mais me dou,
pois em mim,já não estou.

E que venha a vida!
De guerra ou de paz,
feliz ou sofrida...
Para mim, tanto faz.
(Sandro da Silva)

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