sábado, 12 de janeiro de 2008

Gustavo Drummond

Borboletas
Dos pequenos ovos; mágica
Mutação nas larvas escuras,
Do feio vem a bela plástica,
Encantadas, tintas figuras.
Voam com classe e porte,
Asas como telas do artista,
Tem a beleza como sorte,
Maravilhando as vistas.
Transparentes, opacas,
Asas tão belas e distintas,
Arco-irís lúdicos e alados,
Esmerado uso de tintas,
Seres sensíveis amados.
Milagre da mãe natureza,
Instante de inspiração,
Criação divinal, com certeza,
Levitante, graciosa oração.
Cumprem com esmero a messe,
Polinizam diversas plantas,
E o que mais interesse.
Colorem, inebriam, encantam,
Nos diurnos vôos cantam
Em silêncio bom de se ouvir,
Chega a noite;
exaustas a dormir!...
(Por:Gustavo Drummond)

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